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Como é calculado o valor das férias do trabalhador: guia completo e simples!!

Por RwTech 26 de março 7 min. de leitura

As férias são um direito fundamental do trabalhador, garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho, a famosa CLT.

Após um ano de serviço, o empregado tem direito a um período de descanso remunerado, cujo cálculo do valor envolve diversas variáveis. 

Este valor não se limita apenas ao salário mensal, mas inclui também adicionais como horas extras e bonificações. 

Existem inúmeras especificações sobre o cálculo do valor das férias do trabalhador. Por isso, neste artigo, vamos nos aprofundar mais no assunto. 

Então, vamos começar? Boa leitura! 

Leia também: Declaração de horas: o que é, como funciona e como efetuá-la

O que são férias e como funcionam legalmente?

As férias são um período de descanso anual obrigatório concedido aos empregados após um ano de trabalho, conhecido como período aquisitivo.

Legalmente, no Brasil, as férias são garantidas pela Constituição Federal e regulamentadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Após o período aquisitivo, o empregado tem direito a 30 dias de férias, que devem ser concedidas nos próximos 12 meses, chamado de período concessivo.

Durante as férias, o trabalhador deve receber sua remuneração normal, além de um adicional de um terço do salário, conhecido como terço constitucional.

Existem regras específicas sobre o fracionamento e a venda de parte das férias, que foram atualizadas com a reforma trabalhista.

Afinal, como é calculado as férias do trabalhador?

Mas afinal, como é calculado o valor das férias do trabalhador?

O cálculo do valor das férias do trabalhador é feito com base no salário bruto e inclui um adicional de um terço desse valor. Veja o passo a passo a seguir:

  1. Salário Bruto: Considere o salário bruto mensal do trabalhador.
  2. Adicional de 1/3: Some um terço do salário bruto ao valor encontrado no passo 1.
  3. Descontos: Subtraia os descontos de INSS e IRRF, que são calculados com base na faixa salarial do trabalhador.
  4. Valor Líquido: O resultado final após os descontos será o valor líquido a receber pelo trabalhador.

Por exemplo, se o salário bruto é R$4.500,00, o cálculo seria:

  • Salário Bruto: R$4.500,00
  • Adicional de 1/3: R$1.500,00
  • Descontos (INSS e IRRF): R$1.242,68
  • Valor Líquido a Receber: R$4.757,32

No entanto, é importante lembrar que outros fatores podem influenciar o valor final, como a existência de dependentes ou a antecipação do décimo terceiro salário. 

Além disso, se o trabalhador decidir vender parte das férias, o cálculo incluirá o abono pecuniário e seu respectivo terço.

Quais são os principais descontos no cálculo de férias?

Os principais descontos no cálculo de férias do trabalhador no Brasil são referentes ao INSS e ao IRRF.

Esses descontos são aplicados sobre o valor total das férias, que inclui o salário bruto mais o terço constitucional.

O desconto do INSS é calculado com base na faixa salarial do trabalhador, seguindo as alíquotas estabelecidas pela Previdência Social.

Já o desconto do IRRF é determinado pela tabela progressiva da Receita Federal, que considera o salário do trabalhador e o número de dependentes para definir a alíquota aplicável.

É importante lembrar que o cálculo exato dos descontos pode variar dependendo de fatores como o salário do trabalhador, horas extras, adicionais noturnos, comissões e outros.

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O que diz a lei sobre o cálculo de férias?

o que diz a lei sobre cálculo de ferias

A legislação brasileira estabelece regras claras sobre o cálculo de férias dos trabalhadores, conforme definido na CLT, como:

  • Direito a Férias: Todo empregado tem direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração;
  • Duração: A duração das férias varia conforme o número de faltas injustificadas do empregado durante o período aquisitivo;
  • Remuneração: O empregado deve receber o valor correspondente ao salário que receberia se estivesse trabalhando, acrescido de um terço;
  • Fracionamento: As férias podem ser fracionadas, em comum acordo entre empregado e empregador, em até três períodos, sendo que um deles não pode ser inferior a 14 dias.

Essas regras garantem que os trabalhadores possam descansar adequadamente e receber a remuneração devida durante o período de férias. 

O que mudou no cálculo de férias com a Reforma Trabalhista?

É importante destacar que, em relação ao cálculo do valor das férias em si, a reforma não trouxe mudanças.

Por isso, no valor das férias em si, a reforma não trouxe mudanças. O cálculo continua sendo o salário do trabalhador acrescido de um terço, incluindo adicionais e horas extras.

No entanto, antes da reforma, o fracionamento das férias era uma exceção e só ocorria em situações especiais. 

Com a reforma, as férias podem ser fracionadas em até três períodos, desde que haja concordância do trabalhador.

Além disso, não há mais restrições de idade para o fracionamento das férias. Antes, trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 50 anos não podiam ter suas férias fracionadas.

Não podemos esquecer que a reforma trouxe maior autonomia nas negociações, oferecendo maior liberdade negocial entre empregado e empregador,

Em geral, essas mudanças visam proporcionar maior flexibilidade tanto para o empregador quanto para o empregado, permitindo um melhor planejamento das férias. 

Como garantir o cálculo correto das férias?

Para garantir o cálculo correto das férias, é essencial seguir um processo estruturado e estar atento a todos os detalhes que influenciam esse cálculo.

Por isso, é fundamental ter um entendimento claro da legislação trabalhista, que define as regras para o cálculo de férias.

Não se esqueça de verificar o período aquisitivo de 12 meses que deve ser completado para que o empregado tenha direito às férias. 

Lembre-se de aplicar os descontos de INSS e IRRF, e se for o caso, incluir o abono pecuniário referente à venda de um terço das férias.

É importante ressaltar que o pagamento das férias deve ser realizado até dois dias antes do início do respectivo período. 

Mantendo-se informado sobre as atualizações na legislação, você pode garantir que o cálculo de férias seja realizado corretamente.

O que acontece com a empresa que atrasa as férias do colaborador?

o que acontece com a empresa que atrasa férias

Quando uma empresa atrasa a concessão das férias de um colaborador, ela pode enfrentar penalidades legais.

De acordo com a legislação trabalhista brasileira, especificamente o artigo 145 da CLT, o pagamento das férias deve ser efetuado até dois dias antes do início do respectivo período.

Se a empresa não cumprir esse prazo, ela pode ser obrigada a pagar as férias em dobro, mesmo que as férias tenham sido usufruídas no período correto.

Além disso, o atraso na concessão das férias pode levar a processos trabalhistas e multas, aumentando os custos financeiros para a empresa e podendo afetar sua reputação.

Por isso, é importante que as empresas sigam rigorosamente os prazos estabelecidos pela legislação para evitar essas consequências negativas.

Quer ter um cálculo adequado para o pagamento das férias dos seus funcionários? Então, conte com o controle de ponto da RwTech! Veja os serviços que oferecemos para sua empresa.

Conclusão

O cálculo do valor das férias do trabalhador é uma operação que exige atenção aos detalhes e conhecimento da legislação. 

Considerando o salário bruto, adicionais e descontos legais, é possível determinar o montante correto a ser recebido. 

É crucial que empregadores e empregados estejam alinhados para garantir o cumprimento dos direitos, assegurando um período de descanso remunerado justo e conforme a lei. 

Assim, é possível promover o bem-estar do trabalhador e a harmonia nas relações de trabalho.

E aí, gostou deste conteúdo? Para mais como este, acesse o blog da RwTech

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