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Employee experience: como construir uma jornada incrível?

Por RwTech 31 de julho 6 min. de leitura

Os recursos humanos são uma área em constante atualização para melhorar a gestão de dados, o uso de tecnologias e a implementação de soluções no ambiente organizacional. Mas não para aí. Afinal, é um campo que também se dedica a fortalecer o laço da empresa com o colaborador por entender a importância dele na existência de qualquer negócio. Por isso, o RH tem investido cada vez mais em employee experience (ou experiência do colaborador, em tradução livre para o português).

Se você ainda não está por dentro desse tema, não se preocupe. Neste post, você vai se informar, conhecer os benefícios dessa iniciativa e saber como aproveitá-la ao máximo. Acompanhe!

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O que é o conceito de employee experience e como surgiu?

De origem estadunidense no início dos anos 2000, esse conceito ganhou o mercado internacional por dar foco a um aspecto que, muitas vezes, é negligenciado dentro das empresas: não são apenas os gestores que determinam os rumos do negócio.

Os colaboradores também observam, avaliam e decidem se querem permanecer na organização e contribuir com ela. Para tanto, eles levam em conta a experiência que têm com o local, o que engloba:

  • processo de recrutamento e seleção;
  • atividades de treinamento e imersão na empresa;
  • período de experiência;
  • clima organizacional;
  • cultural organizacional (valores, objetivos, códigos de conduta e ética, regimentos internos etc.);
  • relações hierárquicas estabelecidas entre colegas, gestores, supervisores e direção;
  • atribuições e funções estabelecidas para cada cargo;
  • jornada de trabalho;
  • salário e oferta de benefícios;
  • atuação do setor de recursos humanos para a promoção da saúde e bem-estar dos colaboradores;
  • plano de carreira para os trabalhadores;
  • metas e métricas de desempenho que precisam seguir;
  • existência de conflitos interpessoais ou dificuldades de liderança;
  • canais de comunicação e denúncia de problemas internos;
  • políticas de inclusão, diversidade e acessibilidade nos escritórios.

Ou seja, todas essas vivências moldam o olhar que o colaborador tem de como realmente funciona a empresa no dia a dia e o quanto se sentem respeitados, valorizados e incluídos — ou, no mínimo, ouvidos — no processo de tomada de decisões. Não à toa, elas contribuem tanto para o engajamento e alinhamento deles com a instituição quanto o cenário oposto. Isto é, a aversão e o desejo de desligamento por parte deles.

Algo que pode causar limitações nos serviços e até mesmo problemas operacionais quando acontece com muita frequência. Basta ter em mente que a substituição de funcionários, principalmente aqueles mais qualificados, não é feito da noite para o dia. É preciso a realização de seleções (externas e internas) e procedimentos de reajuste nas equipes para que o trabalho não seja paralisado. O que pode trazer prejuízos financeiros.

Portanto, se atentar à experiência do funcionário é repensar a relação da organização com ele, a estrutura interna da empresa e, em especial, identificar e avaliar o que o estabelecimento oferece de diferencial para as pessoas trabalharem e quererem crescer junto com ela.

Quais os pilares da employee experience?

Ao todo, existem quatro pilares para uma boa experiência do colaborador. O primeiro é uma cultura organizacional sólida, voltada para o bem-estar das pessoas. O segundo é um ambiente de trabalho funcional, moderno e acessível às necessidades de todos.

O terceiro pilar é a liderança de qualidade, que dá exemplo, orienta e participa dos projetos ao lado daqueles que são liderados. Sempre também buscando ouvi-los e promover a equidade e a justiça entre todos. Por fim, há o RH em contato com o colaborador. Não só para questões administrativas ou financeiras, mas para escutar e estar à disposição de receber o feedback dos trabalhadores.

Quais as dicas estratégicas para os colaboradores terem uma jornada incrível?

Para tornar o employee experience uma realidade dentro da empresa, o RH precisa assumir a frente e adotar estratégias que o aproximem dos colaboradores e que permita conhecer não só a rotina de trabalho deles, mas também as necessidades, demandas e desejos deles. Abaixo, mostramos alguns exemplos de ações:

  • mapeie a jornada: veja quais aspectos internos da organização são mais alvos de críticas ou queixas e busque traçar um panorama de como, quando e onde isso acontece para entender quais são os pontos fracos da instituição;
  • identifique os pontos de atrito: veja quais conflitos, problemas e/ou impasses são mais recorrentes na empresa e trace estratégias para saná-los e prevenir o surgimento de outros focos similares;
  • priorize a saúde mental;
  • fortaleça a cultura da empresa: trace novas normas internas que priorizem a horizontalidade das relações, o fortalecimento da escuta dos funcionários e os processos de inclusão;
  • aja com base em dados: realize levantamentos e pesquisas com os colaboradores sobre o que eles precisam na rotina de trabalho, quais as expectativas profissionais deles para o futuro, quais pontos de melhoria eles enxergam na empresa etc.
  • use a tecnologia: aproveite softwares e sistemas com inteligência artificial para traçar cronograma e orçamentos de projetos, ações e iniciativas para implementar ao longo do ano.

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Quais os benefícios de uma employee experience forte para as empresas?

Quando a empresa se dedica a aprimorar a experiência do funcionário trabalhando para ela, o resultado alcançado não se restringe à satisfação pessoal e a realização profissional desse indivíduo. Há também um reflexo direto no êxito da organização.

Afinal, um colaborador motivado tem um desempenho acima da média, que contribui para um ambiente de trabalho colaborativo e humanizado e que “veste a camisa” da instituição — promovendo e divulgando ela no offline e no online. Portanto, ele toma para si os objetivos da empresa e se compromete em concretizá-los, visto que entende que todos ganham com isso.

Mas isso não é tudo. Afinal, esse mesmo funcionário visualiza a carreira dele dentro da organização, alcançando novos desafios e cargos como membro dela. Portanto, ele investe na própria capacitação e qualificação acadêmica, além de buscar o desenvolvimento de competências sociocomportamentais.

Na prática, isso significa menos demissões e, consequentemente, menos necessidade de processos seletivos de reposição. O que também representa menos despesas e uma maior consolidação dos setores.

Como você viu, investir em employee experience é tornar a empresa mais humana e o RH mais eficiente e próximo dos profissionais. É também ampliar a atração e principalmente a retenção de talentos. Garantindo, assim, que a sua base de trabalhadores seja a melhor possível, o que vai se refletir no desempenho da instituição, nos resultados alcançados e no sucesso de mercado do negócio.

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