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Trabalho em equipe não é competição interna. Saiba mais!

Por Equipe RwTech 26 de março 5 min. de leitura

Você já parou para pensar em como o ambiente e as relações interpessoais afetam a produtividade dos seus colaboradores? Essa é uma preocupação cada vez maior, especialmente em um cenário em que as empresas estão precisando escolher entre fomentar o trabalho em equipe ou a competição interna.

Por trás dessa decisão, estão dificuldades da liderança tanto em lidar com conflitos quanto em motivar o time. Diante disso, utilizar as disputas presentes como meios de aumentar os resultados pode parecer uma boa ideia. Mas será que é mesmo?

Confira a seguir um panorama sobre o assunto e tire suas conclusões!

Trabalho em equipe leva a melhores resultados

A competição interna não é um elemento novo nas empresas. Pelo contrário, profissionais com esse perfil eram bastante requisitados até um passado recente. Todavia, houve uma mudança de mentalidade e de foco nas contratações no contexto atual.

Basicamente, muitos negócios perceberam que esse modelo mais competitivo criava uma dependência em relação a alguns indivíduos e um ambiente tóxico. Além disso, limitava o desenvolvimento de soluções àquelas baseadas na competência individual, perdendo muitas oportunidades que tendem a surgir das colaborações.

Assim, o trabalho em equipe ganhou importância. Não à toa, já que facilita o andamento dos processos, diminui atritos e permite alcançar melhores resultados. Embasando isso, há algo capaz de definir seu conceito: unir as habilidades, os conhecimentos e os esforços de todos, direcionando-os a atuarem para atingir os objetivos corporativos.

Seu sucesso depende de estabelecer termos comuns sobre como proceder e garantir um equilíbrio de cooperação com responsabilidades individuais. Pois, a proposta não pode criar um sistema em que algumas pessoas ficam sobrecarregadas por não terem a liberdade de priorizar suas tarefas e deixar de ajudar as demais.

Ainda, vale notar que embora a maior convivência evidencie diferentes visões e exija que a liderança atue para gerenciar conflitos, essa opção sai na frente dos ambientes que preferem fomentar a disputa, especialmente pelas desvantagens que essa última possibilidade apresenta.

Desvantagens da competição interna e seus impactos

Muitas vezes, utilizar disputas entre colaboradores para que eles entreguem mais pode ser tentador, principalmente se isso facilita o trabalho da liderança. Entretanto, essa escolha tende a minar todo o ambiente e impactar negativamente a equipe inteira. Veja ponto a ponto o que leva a esse quadro!

Diminuição da confiança

É fato que a competição interna cria desconfiança. Questões sobre a exatidão de uma orientação ou informação passam a surgir reduzindo a comunicação, criando silos entre os colaboradores e atrapalhando a fluidez dos processos.

Como efeito, o desenvolvimento das atividades perde em agilidade, qualidade e inovação. Logo, as entregas caem e a capacidade de resolver problemas se torna menor, à medida que alguns se retraem, deixando de contribuir.

Quebra da comunicação

Mesmo nas melhores condições, a comunicação é um desafio para as organizações. Afinal, as vivências e entendimentos de cada um dos participantes afetam como uma mensagem é transmitida ou recebida.

Porém, um ambiente de competição interna agrava tudo isso, uma vez que existe uma desconfiança instalada. Desse modo, o que é dito acaba sendo recebido sob um viés cuja a interpretação é negativa ou agressiva.

Mais que mal-entendidos, os problemas criados por esse quadro envolvem informações importantes não sendo transmitidas para quem precisa delas, surgimento de “grupinhos” ou repasse de reports incompletos, por exemplo.

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Nesse sentido, rivalidades crescem e a ética de trabalho costuma se perder, aumentando a intensidade das relações conflituosas, enquanto os objetivos da empresa são postos em segundo plano.

Baixa da produtividade

Pense um pouco: se orientações não são passadas corretamente, prioridades não são informadas e as comunicações que chegam são avaliadas com desconfiança, será que o trabalho em equipe pode fluir?

A resposta é não e nem as atividades empresariais vão andar como deveriam. Basicamente, erros, retrabalhos, desperdícios e outros contextos que atrasam os processos se tornam frequentes, minimizando a produtividade de toda a organização.

Esse cenário gera um efeito cascata em que atrasos se acumulam chegando até os clientes que ficam insatisfeitos. Isso faz com que eles comprem menos e as vendas caiam, prejudicando o desempenho corporativo.

Desmotivação

Promover a competição interna para ampliar a entrega de resultados pode ter um efeito contrário do esperado, com uma queda na motivação. Motivos para essa conclusão não faltam. A começar pelo trabalho ser uma atividade social, em que a falta de interações de qualidade gera desengajamento.

Mais que isso, colaboradores que desejam se desenvolver e precisam do conhecimento prático passado entre colegas durante a execução das atividades, não conseguem desempenhar suas tarefas a contento, entrando em um ciclo de:

  • críticas;
  • autoculpabilização;
  • procrastinação;
  • afastamentos.

Essa situação faz com que as pessoas deixem de se desafiar e não contribuam para a inovação, além de entregarem o mínimo. Tanto elas quanto a empresa perdem, tendo as perspectivas de carreira limitadas e os ganhos afetados.

Caminhos para um ambiente colaborativo

Nesse ponto já ficou claro que o trabalho em equipe é fonte de sucesso coletivo, individual e empresarial, certo? Dessa maneira, é imprescindível promover um ambiente propício para tanto. Isso depende do reconhecimento do valor dessa ideia por colaboradores e gestores.

Ou seja, é necessário que visões incorretas acerca da competição interna sejam eliminadas. Tal transformação de mentalidade passa por outras mudanças de paradigma. A liderança, por exemplo, deve perceber o seu papel na gestão de conflitos, deixando de considerar que os membros do time precisam resolver essas questões sozinhos.

Outra medida que ajuda a fomentar um clima organizacional adequado para a colaboração é a transparência. Desde não reter dados relevantes até ter clareza na hora de expor ideias e objetivos são posturas úteis.

Por fim, as dinâmicas que definem como as atividades se desenvolvem necessitam ser constantemente alinhadas, removendo qualquer ação que não agregue para o atingimento de metas e desencorajando posturas pouco profissionais.

A competição interna pode parecer uma forma simples de gerar resultados. Mas a complexidade do ambiente e das relações profissionais não deve ser ignorada. Diante disso, o trabalho em equipe é uma proposta muito mais efetiva e vantajosa, desde que seja promovida adequadamente.

Quer ajudar a liderança a fomentar a colaboração em sua organização? Então confira agora nosso conteúdo que fala de gestão de crises e comunicação!

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