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Dizer que o mercado está mais e mais competitivo chega a ser uma afirmação lugar-comum. Mas esse clichê tem exigido que empresas e colaboradores permaneçam melhorando. Não à toa, a lista de competências do futuro está na mira de quem desenvolve talentos ou quer crescer.
Nesse contexto, os departamentos de Recursos Humanos precisam entender quais são essas aptidões, como avaliá-las, treiná-las e integrá-las com os demais processos voltados à gestão de pessoas.
A boa notícia é que este conteúdo te conta tudo isso, a começar com as 5 habilidades nas quais ficar de olho. Basta seguir a leitura, combinado?
O mundo do trabalho deve seguir em constante transformação
Velocidade é uma palavra indispensável para definir o mundo atual. As questões do trabalho também não fogem disso, exigindo que os profissionais passem suas carreiras em um processo de constante aperfeiçoamento.
Por trás desse cenário estão tanto inovações tecnológicas quanto mudanças sociais e econômicas que geram um contexto mais imprevisível. Frente a isso, a qualificação baseada em competências universais e escassas faz toda a diferença.
Por um lado, as empresas conseguem se tornar mais competitivas a partir dos talentos de seus colaboradores. Por outro, os trabalhadores melhoram sua empregabilidade e passam a ser mais requisitados.
5 competências do futuro para ficar de olho
Entre soft e hard skills, existem diversas habilidades necessárias no mercado atual. Porém, algumas ganham destaque quando a perspectiva se volta para uma preparação para o futuro. Que tal conhecer 5 que se encaixam nisso?
1. Facilidade em lidar com diversas tecnologias
Que o mundo se digitalizou, todos sabem, não é mesmo? Todavia, é importante considerar que esse é apenas o início de uma transformação ainda maior, cuja tendência é surgirem mais e novas soluções ou outros usos para as ferramentas atuais.
Logo, atualmente a alfabetização digital é preponderante, à medida que saber lidar facilmente com plataformas colaborativas, IA, automação e sistemas de análises de dados, por exemplo, será básico no mercado de trabalho em breve. No entanto, esse quadro tende a seguir exigindo outros conhecimentos em TI conforme essa área se expande.
2. Inteligência emocional
Um mundo em rápida transformação tende a gerar mais insegurança, certo? A partir disso, as pessoas passam a ter comportamentos agressivos e reativos com frequência, tornando as relações humanas um pouco mais difíceis.
No trabalho, isso não é diferente. Dessa forma, a inteligência emocional não poderia ficar de fora da lista de competências do futuro, haja vista que permite entender melhor o âmbito sentimental de si e dos demais, possibilitando respostas assertivas em várias circunstâncias desafiadoras.
3. Adaptabilidade
A relação entre mudança constante e adaptabilidade é óbvia, concorda? Mas vale notar que essa habilidade não se limita a conseguir se ajustar às novas situações para responder às demandas e superar desafios.
Ela também envolve antecipar quando isso pode ocorrer e ter a capacidade de lidar bem com esses cenários sem que eles geram sofrimento mental ou angústia. Desse modo, trata-se de uma das competências do futuro que tendem a ser valorizadas cada vez mais.
4. Criatividade
Talvez a maior demanda que as empresas tenham seja por pessoas capazes de resolver problemas ou, melhor ainda, evitá-los. Além disso, a maneira ideal de conseguirem se diferenciar no mercado é por meio da inovação. Agora pense um pouco: qual é a habilidade que ambos os cenários requerem?
A criatividade é muito associada às artes, já que se trata de uma capacidade imaginativa. Entretanto, ela tem diversas aplicações práticas e deve ser exigida de profissionais de todos os segmentos.
5. Aprendizagem
Outra perspectiva importante sobre um ambiente em mudança é que situações e demandas novas estão sempre surgindo. Um modo de se preparar para elas e para o que elas vão requerer é estando disponível para aprender.
A aprendizagem enquanto competência abrange tanto proatividade para continuar renovando conhecimentos quanto inteligência para adotar estratégias e métodos de assimilação que agilizem esse processo.
Ações que o RH deve tomar para usufruir dessas competências
Diante dos potenciais impactos das competências do futuro nos resultados corporativos, os setores de RH se tornam importantes agentes para maximizar o aproveitamento delas pelas empresas. Descubra a seguir as principais ações nesse sentido!
Avaliar com métodos adequados
Quer seja para contratar, mapear o quadro interno ou mensurar o desenvolvimento dessas habilidades no longo prazo, o uso de métodos de avaliação adequados aumenta a precisão dos resultados e elimina vieses.
Via de regra, testes são a melhor opção quando se trata de identificar competências técnicas. Já aquelas que se enquadram como interpessoais, comportamentais, sociais e humanas podem depender de questionários ou avaliações psicológicas.
Na prática, o primeiro passo é definir quais os objetivos da análise. Afinal, um projeto amplo que busca um panorama das lacunas e capacidades que a equipe atual apresenta é diferente de encontrar determinadas aptidões nos candidatos. Com base nisso, cabe desenvolver um planejamento para cada situação, a fim de estruturar os processos.
Desenvolver a partir das avaliações
Identificar lacunas nas habilidades do futuro no grupo de trabalho atual é o primeiro passo para criar equipes de alta performance, alinhadas às demandas e mais preparadas para os desafios que estão por vir.
Mais que isso, são essas avaliações que ajudam a descobrir os talentos de cada profissional, facilitando seu direcionamento para funções em que terão um desempenho superior. Como efeito, o negócio maximiza seus resultados e o profissional se sente satisfeito, além de ser recompensado.
Ainda, esse mapeamento oportuniza a elaboração de um plano de treinamento e desenvolvimento adequado à realidade, reduzindo desperdícios de recursos enquanto atrai os colaboradores. Aliás, engajar é uma ação central nesse contexto. Uma estratégia útil para tanto é associar esses projetos de aperfeiçoamento com o crescimento contínuo.
Gerir de forma integrada
Não há como trabalhar o desenvolvimento de competências sem que elas estejam integradas com os demais processos de gestão de pessoas. Isto é, desde o desempenho deve ser medido considerando as habilidades individuais e seu aperfeiçoamento até as metas precisam ser compatibilizadas com elas.
Nesse cenário, o feedback é uma ferramenta bastante útil, uma vez que possibilita atrelar capacidades e lacunas com resultados, facilitando o entendimento do colaborador do que é esperado dele ou dos pontos onde estão suas falhas.
Portanto, construir uma cultura de aprendizado é uma ação preponderante para que a atividade gerencial se conecte com o acompanhamento e aprimoramento dessas características, legando tanto competitividade quanto inovação para o empreendimento.
A partir das 5 competências do futuro citadas é viável elaborar todo um projeto de gestão de pessoas baseado em habilidades e capaz de preparar o negócio para as mudanças que devem ocorrer. Com ganhos para empresas e profissionais, esse modelo integrativo tende a transformar o mercado.
